terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Nova lei de estágio, um novo ângulo!

Será difícil para o governo entender que o estágio tem papel decisivo na formação do estudante, pois é neste momento que este necessita de conhecimento teórico e prático.
Não devemos defender as empresas ruins que exploram os estagiários, porém quem irá dar empregos aos estagiários, o governo? Pois agora não temos vagas para todos!

Afinal agora as empresas pagarão férias e o estagiário trabalhará 30 horas por semana, porém as empresas só podem contratar 10% de estagiários do seu quadro de funcionários, eis a questão:

Pequenas, micros, e até mesmo médias empresas que contratavam 10, 15, 20 estagiários outrora, agora contratam 2, 3 no máximo 5.

Nos deparamos com um assunto crítico e que surgem questões pertinentes:

Quem são os maiores prejudicados com a nova lei?
As empresas ou os 250 mil estagiários que não podem trabalhar, pois as empresas não podem contratar?

Surgem benefícios que acabam abalando outros! Exemplo: 8 horas diárias R$800,00 logo 6 horas diárias R$ 600,00!?
Pensaram no bolso do estagiário? Afinal financiam seus estudos com o dinheiro desta bolsa!

Querem mudar? então pensem melhor nos impactos que decisões como está podem causar!

Estudaram a hipótese de permanecer as antigas 8 horas diárias e desta forma não mexerem diretamente no bolso dos estagiários, pois afinal, foram isto que fizeram, mexeram, diminuíram diretamente o valor da bolsa dos estágios!

E para minimizar a exploração dos estagiários, não seria mais interessante diminuir o tempo de contrato para 06 meses, podendo ser renovado mais 06 meses?

Afinal após 12 meses o estagiário dominaria sua função, e a empresa escolheria contrata-lo como funcionário efetivo ou troca-lo por outro estagiário e começaria um novo treinamento do zero perdendo produtividade.

Acredito que não pensaram nesta hipótese!

Bom, como costumo dizer:
Entender as coisas da vida é conseguir analisá-las de vários ângulos! (Elias G. Baltazar)

Analisei por este ângulo e espero que os representantes do povo possam fazê-lo, não para mudá-la, mas para melhorarem as próximas que virão!

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Desejo - Victor Hugo - França - *1802 +1885

Desejo primeiro que você ame,
E que amando, também seja amado.
E que se não for, seja breve em esquecer.
E que esquecendo, não guarde mágoa.

Desejo, pois, que não seja assim,

Mas se for, saiba ser sem desesperar.

Desejo também que tenha amigos,

Que mesmo maus e inconseqüentes,
Sejam corajosos e fiéis,
E que pelo menos num deles
Você possa confiar sem duvidar.

E porque a vida é assim,

Desejo ainda que você tenha inimigos.
Nem muitos, nem poucos,
Mas na medida exata para que, algumas vezes,
Você se interpele a respeito
De suas próprias certezas.

E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo,
Para que você não se sinta demasiado seguro.

Desejo depois que você seja útil,
Mas não insubstituível.

E que nos maus momentos,
Quando não restar mais nada,
Essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.

Desejo ainda que você seja tolerante,

Não com os que erram pouco, porque isso é fácil,
Mas com os que erram muito e irremediavelmente,
E que fazendo bom uso dessa tolerância,
Você sirva de exemplo aos outros.

Desejo que você, sendo jovem,

Não amadureça depressa demais,
E que sendo maduro, não insista em rejuvenescer
E que sendo velho, não se dedique ao desespero.
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor
É preciso deixar que eles escorram por entre nós.

Desejo por sinal que você seja triste,

Não o ano todo, mas apenas um dia.
Mas que nesse dia descubra
Que o riso diário é bom,
O riso habitual é insosso e o riso constante é insano.

Desejo que você descubra,

Com o máximo de urgência,
Acima e a respeito de tudo, que existem oprimidos,
Injustiçados e infelizes, e que estão à sua volta.

Desejo ainda que você afague um gato,

Alimente um cuco e ouça o joão-de-barro
Erguer triunfante o seu canto matinal
Porque, assim, você se sentirá bem por nada.

Desejo também que você plante uma semente,

Por mais minúscula que seja,
E acompanhe o seu crescimento,
Para que você saiba de quantas
Muitas vidas é feita uma árvore.

Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro,

Porque é preciso ser prático.
E que pelo menos uma vez por ano
Coloque um pouco dele
Na sua frente e diga “Isso é meu”,
Só para que fique bem claro quem é o dono de quem.

Desejo também que nenhum de seus afetos morra,

Por ele e por você,
Mas que se morrer, você possa chorar
Sem se lamentar e sofrer sem se culpar.

Desejo por fim que você sendo homem,

Tenha uma boa mulher,
E que sendo mulher,
Tenha um bom homem
E que se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes,
E quando estiverem exaustos e sorridentes,
Ainda haja amor para recomeçar.

E se tudo isso acontecer,
Não tenho mais nada a te desejar.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Reprovação e conscientização nas Escolas.



- Somos aprovados por obrigação! – disse Meg a Johnny.
- Como assim, Meg? – perguntou Johnny.
- Funciona assim Johnny – respondeu Meg.

- Nós temos que estudar o ano inteiro, mas logo no início já estamos aprovados, independente de nossos rendimentos, comportamentos, a única exigência é nossa presença.

- Ta brincando! – exclamou Johnny – Então não preciso me preocupar com o conteúdo passado em sala de aula? – perguntou Johnny.
- Não precisamos nem prestar atenção no que o professor está falando em sala de aula! – respondeu Meg.
- Isso é uma maravilha! – afirmou Johnny.
- O que aconteceu? Algum garoto de nossa idade foi eleito a governador e aprovou esta lei para nos favorecer? – indagou Johnny.
- Não! Pelo que parece funciona assim! – disse Meg.

1. O aluno não mostra interesse pela matéria.


2. O aluno tem dificuldade de aprendizagem e seu rendimento é baixo para ser aprovado.

3. O professor não tem treinamento, e muitas vezes não tem recursos para dar uma aula interativa.

4. O professor não consegue despertar interesse no aluno pela matéria, interesse que este já decidiu não ter.

5. O governo é contra a repetência nas escolas, mais de um ano na mesma série é prejuízo.

6. Quanto maior o interesse maior a facilidade de aprendizagem que gera o melhor rendimento, que se transforma em conhecimento e, com conhecimento demasiado a pessoa passar a ter cultura e é claro um senso crítico, que por sua vez passa a notar coisas absurdas que empurram para nós.

Meg começou a desabafar para o amigo, que concordava com a cabeça.

- Afinal, quando meu pai paga os impostos ele está comprando serviços do tipo:
- Segurança;
- Saúde;
- Educação;
Complementou Meg.

- Mas desta forma ele não está comprando o serviço de educação, está comprando um diploma! – concluiu Johnny.

- Entendeu o sistema? – perguntou Meg.

- Quando um paciente fica doente e é hospitalizado é preciso que o médico lhe dê alta hospitalar para que ele possa ir embora e isso deve acontecer quando o paciente estiver em condições plausíveis. Se assim não o fosse, o paciente poderia morrer, ou viver mal pelo resto de sua vida devido às seqüelas! – exemplificou Meg já vermelha de nervosismo.

- Quando nos dão este tipo de educação morremos na sociedade, pois não temos cultura garantida, e vivemos mal pelo resto de nossas vidas pela defasagem no conhecimento, na cultura, no senso crítico, que para este país seria um avanço e em contrapartida seria a queda no poder de muitos, que ainda estão lá pela falta de senso crítico deste povo! – finalizou Meg explodindo.

- Infelizmente poucos como nós temos esta consciência Meg, pois os outros não se interessam por este tipo de assunto, é como se já estivesse cravado em suas cabeças, que estes problemas, não somos nós que resolveremos! – afirmou Johnny amargamente.

- Meg, o correto seria haver reprovação para poder punir os alunos que não se interessam e aqueles que atrapalham as aulas? – perguntou Johnny desconfiado.

- Claro que não Johnny! – respondeu Meg.

- Analise comigo, fazemos uma prova e não atingimos o rendimento adequado, mas sabemos que de qualquer forma seremos aprovados! – explicou Meg - Saímos para a vida à procura de uma faculdade pública e um emprego e em ambos temos que realizar avaliações, eis a questão:
- Se teve um rendimento baixo na escola, acreditas que serás aprovado em uma das avaliações? – indagou Meg.
- Acredito que não. E acredito também que os propósitos de reprovação não sejam excluir ou punir, e sim qualificar o aluno, sem deixar que este tenha uma defasagem em seus conhecimentos! – afirmou Johnny.

- Você entendeu mesmo Johnny, porém este assunto é muito delicado e complexo, pois envolve a cultura da sociedade a qualificação dos profissionais da educação e os métodos adotados para conscientizar, educar, entusiasmar, incentivar, motivar os alunos. – finalizou Meg.

- Estamos bem conscientizados a respeito deste assunto não é Meg? – indagou Johnny.
- Sim, pois nossos pais nos conscientizaram e temos senso crítico graças a isto! – concordou Meg.

“Ensinar é:
- Praticar o que sabemos e descobrir o que ainda não Aprendemos!” “Elias G. Baltazar”

Quem vai mudar o país?

Eu vou mudar o país, só depende de mim!

Existe um grupo de pessoas que pensa no futuro, um grupo de críticos, que estuda, trabalha, planeja seu futuro, e o futuro de sua família e acaba colhendo aquilo que era previsto quando plantou.

Do outro lado existe o grupo que não faz idéia de como será seu próprio futuro, um grupo de criminosos, pessoas que não tem visão, honestidade, que curtem apenas o presente momento da vida, que cometem erros graves na sociedade sem pensar nas conseqüências, crimes que prejudicam tanto a sociedade quanto a ele mesmo, pessoas que foram e que vão à escola apenas para se divertir, para curtir, bagunçar com os amigos, sem ter a mínima noção de que aquele conhecimento que é passado em sala de aula é que determinará seu próprio futuro.
Muitas pessoas abandonam os estudos e escolhem:
A criminalidade, diversão, o uso de drogas, vandalismo e sem pensar nas conseqüências, no seu próprio futuro.

E por fim existe o grupo do povo brasileiro o grupo comum, que fica neutro, que fica fora dos grupos de Críticos e criminosos.
Esse grupo é maioria no país, uma pessoa deste grupo tem seu emprego, sua família, não comete crimes contra a sociedade, pode até ser que fume, beba, use drogas, mas no seu próprio pensamento não está prejudicando ninguém a não ser a si próprio. Uma pessoa que tem objetivos, sonhos, mas que muitas vezes não consegue atingir por falta de planejamento ou condições proporcionadas pelo estado, geralmente seus sonhos são bens como:
Carro, moto, casa, entre outros bens materiais.

O desequilíbrio! Cada um pode mudar o Brasil!

Quando um jovem estudante abandona os estudos, consideraremos que este aluno ainda esteja no grupo comum:
Ele poderá ser uma pessoa de bem do grupo comum e manter-se neutro na sociedade.
Ou pior!
Ele poderá mudar o país para pior a partir do momento que ele optar pelo caminho da criminalidade!
O que se observa é que uma única pessoa pode contar duas vezes:
É subtraído do grupo comum;
É adicionado ao grupo de criminosos.

Pode-se acontecer o vice-versa:
Um criminoso buscar melhorar tua vida e transformar-se em uma pessoa de bem, em uma pessoa do grupo comum, e acabar mudando o país para melhor.


“Infelizmente são casos raros devido à impunidade que existe em nosso país e regalias que um condenado tem!”

Mas a grande mudança acontece quando uma pessoa comum, geralmente jovem, busca desde cedo mudar sua própria vida para melhor!
Estudar, planejar teu futuro profissional e pessoal, uma busca que ele próprio acredita e confia que irá dar certo.
Subtrai uma pessoa do grupo comum;
Acrescenta uma pessoa no grupo de críticos.
É quando a coisa começa a melhorar, pois o senso crítico das pessoas começa a fazer que elas tenham e tomem atitudes corretas.

Teríamos “O mundo feliz” se as coisas fossem simples assim!
Infelizmente não é!
Hoje existem pessoas do grupo de críticos que são tão ou mais criminosos que os próprios criminosos, tão corruptos que achávamos que estes eram de um grupo que fazia diferença para o país!
Esta pessoa tem o conhecimento pleno da impunidade da justiça do país e sem medo algum, age contra as leis, ética, moralidade, e o que mais for preciso!
Esta pessoa é a pior, mostra-se pertencer ao grupo de críticos e na verdade é de outro, mas qual grupo?

Desumanos?
Corruptos?

“Uma única palavra não descreverá tamanha covardia!”

“Acredito que por mínima que seja uma atitude, ainda assim a mudança existe!
Espero que todos busquem um dia mudar o país para melhor, pois existem corruptos que precisam pagar por seus crimes e jovens que se espelham em nós!”